Enfim, o final do ano só não é tão indiferente por causa da Geovana, comprei coisas pra ela e esqueci de mim. Que engraçado! A gente perde um pouco a noção das coisas quando ama alguém. Laçinhos, roupinhas, sapatinhos... Esqueci de comprar minhas coisas.
Além de tudo, este ano resolvemos fazer a ceia aqui em casa e eu até inventei de ir pra cozinha, em que outro momento do ano isso acontece? Me empolguei mesmo e até que não ficou ruim, pelo menos o povo aqui gostou. Tivemos que chamar mais gente pra dar conta de comer tudo.
E o que dizer do meu cabelo vermelho e lilás? Simplesmente a-d-o-r-e-i. Esta minha vontade maluca de mudar é algo que ainda não entendo. Eu mudo tanto que é difícil pra mim mesma acompanhar. Por enquanto tá tudo certo, nada de que eu me arrependesse, mas essa constante indefinição me incomoda, o que vou fazer ano que vem? Tá tão perto e eu ainda nem faço ideia. Não tenho tantos planos pra afirmar com certeza, tenho pequenas ideias ultramutantes, cada dia é uma novidade. Às vezes não dou conta nem do que ainda tenho pra fazer, liberdade demais também é prejudicial, ainda tenho um relatório e um artigo pra entregar e não faço a mínima ideia do que escrever.
Só tenho certeza das coisas que não quero e essas são as que mais me perseguem pra ser repitidas. Como um ser humano normal consegue conviver com tanta confusão? Mas do que eu tava falando mesmo? Ah, do natal, perdi a linha de raciocínio, enfim, de tudo só posso dizer que estou muito bem, nada se compara ao ano passado e quando relembro fico arrepiada. Da água pro vinho mesmo.
Talvez vá pra Mosqueiro no reveillon, olha só a diferença, nem de praia eu gosto, mas tô curtindo tanta coisa diferente, quem sabe faça mais que ler no sofá, de frente pra praia. Seria bom, primeiro final de ano com a Geovana. E ano que vem vai ser melhor ainda porque ela já vai ter um aninho. Mas isso é outra história.
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