domingo, maio 24, 2009

Pela manhã...

Imagens apagadas na minha retina, negação mental, não volto atrás. Escolho lembranças, as piores possíveis, e durmo com maior facilidade, se a mente insiste, eu insisto mais ainda, não posso perder uma noite tranquila de sono, é tarde. En-canto de sereia, pego no sono certa de atingir a paz procurada. Abro os olhos pela manhã e o teto parece pesar, tão rápido, mais uma noite sem sonhos, pouco descanso, mais uns minutos. Êxtase, real-sonho, não sei divisar, a imagem apagada se delineia: os olhos, o sorriso, nenhuma palavra, mãos, boca, língua, desespero, me traio, quebro promessas, pernas tremendo, não o vejo mais, sinto, preciso parar, é tarde. Abro os olhos pela manhã e o teto parece pesar, levanto, assustada, é hora de ir.

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