segunda-feira, fevereiro 08, 2010

E mais uma semana começa...

Ô vidinha mais ou menos essa minha! Eu sei que ninguém vive de mudanças e euforia o tempo inteiro, mas dava pra acontecer alguma coisa diferente, só pra variar, né? Os meus dias andam tão comuns, quer dizer, tem essas lentes que eu não me acostumo de jeito nenhum, fora isso, tudo na mesma. O desespero pela dissertação, os prazos dos trabalhos pra apresentação e publicação dos artigos, as aulas pra planejar. E isso é só o começo, nada de euforia e adrenalina, mas o ritmo tá acelerando, e eu que queria descansar esse ano! Acho que me acostumei mesmo com a correria, quando percebo já tô atolada em trabalho.

Ah, graças a Deus, mais um vestibular que se vai, não aceitei nenhuma revisão este ano, então, minha última aula é amanhã e férias por alguns dias, ufa! Só minhas crianças por algum tempo.

Outra coisa que ia esquecendo, tinha prometido nãocomentar — isso porque não quero dar muita importância — novos estremecimentos. Nada que eu não soubesse que poderia voltar a acontecer, quer dizer, não aconteceu nada ainda, por isso não tem nada com que me preocupar por enquanto, mas ouvir aquela voz, àquela hora. Fiquei sem reação, sem jeito por não ter mais o número gravado no celular, sem saber o que dizer pras crianças que queriam brincar comigo porque eu encho elas de regras e tava quebrando uma atendendo o celular na sala. Não sabia o que fazer, o que pensar, tão inesperado. Pode não ser nada, ou ser muita coisa que eu tava evitando, sei lá.

Não posso negar que tenha mexido comigo, mas dos males o menor, não consigo considerar nem mesmo como euforia, na verdade, até me preocupa pensar na possibilidade de voltar à estaca zero, de voltar às confusões quando a vida parece tão mais fácil e mais tranquila. O que dizer? Dessa vez não estou desarmada ou algo do tipo? Sempre digo isso e me sinto super frágil, quando vejo, tudo de novo, até quando? Eu queria dizer coisas do tipo já chega, paramos por aqui, ou outra coisa mais elaborada, mas cadê a coragem? A vontade some todas as vezes que ele se aproxima. De longe é tudo tão mais fácil e então ele aparece e eu desmorono. Ai que ódio de mim! 

Nenhum comentário: