domingo, setembro 03, 2006


A moda agora é ter um blog, e na verdade nunca entendi direito como isso funciona. Aliás, não sou de seguir "modinhas", mas achei a idéia até interessante e resolvi aderir. Daqui pra frente, vamos ver no que vai dar.
Todo leitor voraz acaba se tornando escritor apaixonado e eu não seria diferente, já que os livros são uma verdadeira paixão da minha vida, se não fosse pela minha extrema timidez em mostrar uma linha se quer do que escrevo (ou escrevi, porque já faz tempo que não pratico esse ato). Minha mãe conta que quando era criança escrevia muito bem, e a minha psicológa gostou tanto que resolveu pedir permissão pra publicar, até aí ainda me lembro de tudo. O que eu não lembrava era que eu tinha escondido meu caderno de poemas num lugar que ninguém sabe (e estou incluída nesse grupo). O máximo que lembro é de ter resolvido nunca mais escrever pra que ninguém visse.
Depois de um tempo e tendo esquecido tudo isso acabei cursando letras e a necessidade de escrever se tornou praticamente uma razão de viver, as palavras começaram a correr competindo com as hemoglobinas do meu sangue, algumas vezes saíam pelos meus poros, mas ainda assim ficavam entranhadas na minha alma. Como fui tola! Voltei aos velhos hábitos e a timidez continuou maior que eu. Apenas uma pequena parcela dos meu amigos pode ler aquilo que eu chamo de "desvarios e devaneios". Resolvi finalmente mostrar alguma coisa.
Folheando meu caderninho de capa vermelha (intencionalmente igual ao meu tão querido de quando era criança), procurei algo que pudesse mostrar e isso parece tão difícil, estou em cada linha do que escrevo por isso é tão complicado se mostrar tão desnudamente.
Começo então com uma lembrança lancinante, mas doce.
Supremo enleio
A brisa da manhã me acordou acariciando-me suavemente a pele, imediatamente te trazendo aos pensamentos, invadindo minha cama num supremo enleio. É maravilhoso acordar e sentir o sangue correr apressado por todo o corpo, estar com frio e ser aquecida pela lembrança dos teus braços ainda podendo carregar a fragrância do último encontro.
Trago comigo as quimeras doces e perfumadas que floresceram em meus jardins após tua última visita. Teu rútilo sorriso trouxe a vida, um pedaço do sol que me havia abandonado. Agora todas as horas passam doces e delicadas e cantam uma melodia que embala minha mente a escapar numa ilusão nostálgica, trazendo uma saudade ínfima dos teus abraços.
É nesses momentos que sorrio pro tempo, abraço o vento, danço com a chuva, toco teus lábios com a ponta dos dedos sonhando acordada. Tudo é só beleza, e cor, e perfume, que se misturam e se confundem nessa sensação transcendente quando nossos lábios se acariciam e nossas almas se tocam.

10 comentários:

Anônimo disse...

Ficou legal, ficou bem sombrio.. Pra quem não queria e depois fez ficou tudo certinho, faltando apenas agradecimentos.. tô brincando,bjo.

Anônimo disse...

Oiii Aline, que legal seu blog...ameiiiiiii d++++.Vc nasceu mesmo pra escrever,viu?Quero umas aulas depois,bjosss

Anônimo disse...

Legal!!!!!!!!!!!!!
Vou ficar de olho p/ ver o que mais vais aprontar, heheheh!!!!
Sei q sua criatividade não tem fim.
Vc parece uma fadinha encantada e cheia de surpresas.
Te curto muito. Beijos!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Fui eu...
Tia Keyla

Guiller disse...

"Fiquei sem palavras". Taí, isso é algo de bom na net. Pessoas que procuram itens interessantes pra o seu dia-dia essa leitura é ma boa dica e mostra o lado interessante e sombrio. Valeu!!!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...
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